Prevenir, diagnosticar e tratar a tuberculose são cuidados que sempre recebem uma atenção especial da Secretaria Municipal de Saúde. Por isso, a partir desta terça-feira (10) até quinta-feira (12), a Pasta realiza, no auditório da Prefeitura de Rondonópolis, a Oficina Operacional das Ações de Controle da Tuberculose. O evento acontece durante o dia todo e é uma promoção da Secretaria de Saúde do município em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. Nesses três dias, cerca de 70 enfermeiros das redes municipais de Saúde de Rondonópolis e da Região Sul do Estado que participam do seminário vão assistir a palestras sobre o diagnóstico situacional da tuberculose no Mato Grosso com exposição de dados epidemiológicos, estratégias para trabalhar com os pacientes e busca ativa de casos ocultos, entre outros temas ministrados pela enfermeira da Secretaria de Estado de Saúde, Simone Gutierrez. “Vamos abordar ações de controle e vigilância com o objetivo de capacitar a equipe de enfermagem para conduzir essas ações pensando na prevenção, diagnóstico, tratamento e cura do paciente de tuberculose”, comenta Simone. Tosse por mais de três semanas, fraqueza, falta de apetite, suores noturnos, febre baixa e emagrecimento são alguns dos sintomas da patologia, segundo a enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde, Camila Aoki. “Se a pessoa demorar muito tempo para diagnosticar a doença, a tuberculose pode levar, inclusive, a óbito”, alerta a enfermeira. Ela esclarece que a busca ativa é a detecção de casos suspeitos, que pode ser feita com base no relato de pacientes, por meio de mutirões ou, também, através da visita de agentes de saúde que orientam a população a respeito dos sintomas e da importância de procurarem uma unidade de saúde para investigação assim que perceberem algum sinal da enfermidade. Com duração de seis meses, o tratamento contra a tuberculose é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme assinala Camila: “A medicação é toda fornecida pelo Ministério da Saúde e, por isso, o tratamento ocorre sempre, para todas as classes sociais, em unidade de saúde pública. E, para garantir a cura da doença, ele não pode ser interrompido”. Fonte | Assessoria
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