Ser atendido perto de casa e com rapidez gera mais conforto e economia de tempo. Essa comodidade está disponível para os usuários da Rede Pública de Saúde de Rondonópolis e, para que possam usufruir dessa conveniência, basta um pouco de disciplina.

“Sobram vagas nos postos de coleta dos bairros da cidade”, relata o coordenador do Laboratório Central, Ivair de Souza, que continua: “A população não precisa sair de casa de madrugada para aguardar atendimento”.

Segundo o coordenador, muitas pessoas se dirigem ao Laboratório Central de madrugada, formando uma fila enorme. “Essa atitude, além de deixar o paciente cansado por não dormir direito, é perigosa porque, sem vigias no local nesse horário da noite, ele fica em uma situação vulnerável”, adverte o coordenador.  Ele esclarece que o atendimento dos postos de coleta se inicia às 6 horas da manhã, com exceção do Centro de Saúde São Francisco e do Vila Rica, que começam a atender às 7 horas.

Para evitar filas e, também, transtornos como gastos com passagem e tempo de deslocamento, Ivair recomenda que a população se dirija aos postos dos bairros onde mora. “Nessas unidades o atendimento tem a mesma qualidade que a ofertada no Laboratório Central com a vantagem de que, lá, sobram senhas. Isso garante agilidade no serviço prestado e o morador daquele bairro não precisa gastar com transporte”, certifica.

Comportamento semelhante tem ocorrido em relação à busca pela assistência prestada nos Programas de Saúde da Família (PSFs) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), conforme a ouvidora da Secretaria Municipal de Saúde, Claudiane Martins: “Muitos usuários se dirigem a uma UPA em vez de irem a um PSF, onde não precisariam aguardar muito tempo”.

Ela frisa que complicações simples como dor de cabeça, conjuntivite, vômito, alterações de pressão arterial, diarreia e glicemia alta, por exemplo, podem ser resolvidas nos PSFs. Já casos mais complexos como fratura, Acidente Vascular Cerebral (AVC), ferimentos por punção e queimadoras, entre outros mais graves, devem ser destinados às UPAs.

De acordo com a ouvidora, basta um pouco de conscientização e planejamento do paciente para evitar procuras desnecessárias às UPAs. “As UPAs estão sobrecarregadas, ao passo que nos PSFs há  vagas que não são preenchidas. Então, o paciente não precisa se dirigir de madrugada a uma unidade de saúde, ficando sem se alimentar direito e dormindo mal antes do atendimento”, orienta.

Os PSFs são destinados aos primeiros socorros como complementa Claudiane: “Nos PSFs é feita a investigação do estado de saúde do paciente, que vai ter um lugar para repousar e o amparo que a situação requer. Lá, os médicos trabalham oito horas por dia, então a pessoa é atendida com agilidade e, durante a consulta, será realizado o exame clínico para, caso o profissional verifique a necessidade, encaminhá-lo a uma UPA, onde são realizados atendimentos de urgência e emergência”. Vale lembrar que das 18h à meia-noite estão abertos os PSFs Cidade de Deus, da Vila Olinda e a Policlínica Vila Itamaraty.

Caso a pessoa tenha dúvida de para onde deve se dirigir para realizar coletas, exames ou fazer consultas basta entrar em contato com a Ouvidoria pelo telefone das 7h às 11h ou das 13h às 17 horas.

Fonte | Assessoria
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