Policial se aproveitava da função para assediar e abusar das alunas, segundo o MPE. Ele encaminhava mensagens eróticas para meninas e abusou sexualmente dela nas dependências da escola.

A Corregedoria da Polícia Militar instaurou um inquérito para apurar as denúncias de abusos sexuais contra alunas na Escola Militar Tiradentes, em Cuiabá. Alecssandro Leandro da Silva já foi condenado peça Justiça a cumpri regime semi-aberto com uso de tornozeleira. Na esfera disciplinar, o inquérito pode gerar a demissão do militar.

De acordo com a PM, o inquérito foi instaurado após as denúncias da mãe de umas das vítimas. Um mês após a denúncia, a mãe foi ouvida pela corregedoria.

Após a conclusão das investigações, o inquérito foi encaminhado à Justiça e o militar condenado.

A condenação tem como base uma denúncia do Ministério Público Estadual (MPE). Na ação, o MPE argumenta que o policial se valia do cargo de coordenador, principalmente da hierarquia, para constranger e abusar sexualmente das alunas. Ele enviava mensagens de conotação sexual por meio de aplicativo de celular às vítimas. O réu ainda teria ameaçado a mãe de uma delas.

“O denunciado, aproveitando-se das facilidades e da confiança inerentes ao seu cargo de coordenador do Colégio Militar Tiradentes, escolhia sua vítima (menina e menor de idade), e passava a enviar mensagens com conotação sexual por meio de um aplicativo de celular, sendo que, em outras ocasiões, determinava que as alunas fossem até uma sala, onde se aproveitava da clandestinidade e abusava sexualmente delas, acariciando-lhes suas partes íntimas”, diz trecho da denúncia.

O policial passou quase três meses preso, na Base Comunitária da PM, no Bairro Pedra 90, na capital, no ano passado, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Mas em dezembro foi solto e irá cumprir a pena em regime semiaberto.

Fonte | G1

Print Friendly, PDF & Email
(Visited 1 times, 1 visits today)