O governo do Estado anunciou que realizará, em 2018, uma nova licitação na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para definir a empresa que continuará as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Cuiabá e Várzea Grande.

De acordo com a Secretaria de Estado de Cidades (Secid), o edital deve ser aberto até o fim de fevereiro, por meio de concorrência pública. O valor de conclusão da obra ainda está em estudo pela Secid e pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O Estado alega ter R$ 193,4 milhões nos cofres públicos e ainda aguarda um empréstimo da Caixa Econômica Federal para finalização do modal.

Em outubro, o Governo instaurou um processo administrativo com o objetivo de rescindir unilateralmente o contrato com o Consórcio VLT. Ambos estavam na tratativa de retomar as obras do modal através de uma minuta que foi questionada pelo Ministério Público Federal (MPF).

A decisão de romper o contrato e encerrar as tratativas com o consórcio partiu do governador Pedro Taques (PSDB), após a deflagração da Operação Descarrilho que investiga pagamentos de propina e fraudes no contrato do modal que já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Enquanto não há uma previsão de retorno da obra, o Poder Executivo estadual paga R$ 16,2 milhões ao mês para o modal parado. A informação é do secretário de Cidades, Wilson Santos.

O modal deveria ter sido entregue antes da Copa do Mundo, realizada em 2014, quando Cuiabá foi uma das sedes dos jogos do mundial. Porém, até hoje as obras não foram concluídas.

Fonte | Isso é Notícia
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