Andréa Aires, de 22 anos, acusa as médicas de subirem na barriga dela para fazer o parto. Segundo o MP, os profissionais envolvidos no procedimento e os familiares da pacientes serão ouvidos.

 

A assessoria do Hospital São Luiz informou, em nota, que foi instaurada uma sindicância interna para apuração do caso e que se colocou à disposição dos órgãos competentes para contribuir com as informações que se fizerem necessárias.

De acordo com a 4º Promotoria de Justiça Cível de Cáceres, os profissionais envolvidos no procedimento e os familiares da pacientes devem ser ouvidos. Além disso, o MP já determinou que documentos relacionados ao dia do parto sejam entregues.

Grávida de nove meses, Andréa foi internada com sangramento no dia 25 de outubro, no Hospital São Luiz. De acordo com a mãe da paciente, o hospital informou à família que o bebê havia sofrido uma parada cardíaca.

“A cabeça saiu, mas o corpo não. Colocaram uma enfermeira em cima dela para empurrar o bebê”, contou Nilza.

O parto

A mãe da jovem contou que, no dia em que a filha entrou em trabalho de parto, foi levada até o Pronto Socorro Municipal de Cáceres e de lá os médicos a encaminharam para o Hospital São Luiz.

À polícia, o marido da paciente informou que as médicas responsáveis pelo parto perceberam que o bebê era muito grande, porém, insistiram em não submeter a jovem à uma cesárea.

Ainda segundo a mãe da jovem, uma enfermeira chegou a subir na barriga de Andréa para tentar fazer com que o bebê saísse. Nilza contou também que a paciente desmaiou após o parto e precisou de quatro transfusões de sangue, sendo quatro bolsas no total.

Fonte | G1

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